domingo, 26 de setembro de 2010

Portfólio no Plug in TV

Pura diversão.

http://www.youtube.com/plugintv#p/u/8/bZvBI5IumBU

sábado, 18 de setembro de 2010

A escolha é sua.

Você tem a vida toda pela frente. Pra alguns vai ser mais difícil, esses terão mais obstáculos. Mas todos nós teremos nossas chances.
Você pode investir suas energias e seu tempo em você e no que você quer ter, ou ser. Ou você pode PERDER o seu tempo querendo viver a vida das outras pessoas.
Sempre haverá opções.
Você pode conviver com as mágoas do passado, sentir as dores que tiver de sentir na hora que tiver de sentir e depois deixar isso pra trás. Você pode aprender com os erros –os seus e os dos outros. Você pode até perdoar. É difícil, nem sempre possível, mas quando se consegue, o maior beneficiado é você mesmo. Você pode escolher viver em paz com as suas escolhas, ou pode passar a vida inteira se torturando com elas.
Você pode viver a sua própria vida e ter uma chance muito maior de ser feliz. Mas também pode decidir viver a vida dos outros. Cabe a você decidir se vai praguejar, conspirar e desejar que a felicidade das outras pessoa nunca se concretize. Você pode sim concentrar todas as suas energias e pensamentos no mal pra outras pessoas.
Você tem a prerrogativa de, sendo você dona da sua vida e única responsável pelo que faz com ela, continuar julgando o que as outras pessoas fazem, sem nunca enxergar os próprios erros. Você tem todo o direito de dedicar parte, ou seus dias por inteiro, em sentir raiva de outra pessoa. A escolha é sempre sua. Mas saiba que a única pessoa que vai sentir sua revolta e a sua raiva é você mesma.
O mundo não vai parar de girar porque você está insatisfeita com o rumo das coisas. As pessoas vão continuar vivendo suas vidas e não há nada que você possa fazer quanto a isso. Mas enfim, talvez você possa viver a sua própria vida. Só pra variar.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Pra ser feliz

Eu preciso de muito pouco pra ser feliz.

Um amor sincero, meus bons amigos por perto,

Música boa pra ouvir e umas saidinhas pra descontrair.

É simples assim...

Dinheiro no bolso pra bancar as baladas, andar com você de mãos dadas,

Nossas carícias de madrugada, o som da sua risada, meu violão e algumas desafinadas.

Acordar com você mexendo no meu cabelo, sentir o meu perfume no teu cheiro,

uma guerra de travesseiros e uns carinhos antes de dormir.

Só quero ficar bem tranqüila,

Encostar a cabeça no teu ombro, me sentir protegida,

Mergulhar no nosso profundo, viver a nossa vida e esquecer os ruídos do mundo.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Obituário.

Respeito, sentimento e atitude que há tempos vinha sofrendo por várias complicações de saúde, enfim não resistiu mais. Faleceu.

Nasceu diante da primeira relação digna que surgiu entre os humanos e os outros seres vivos da Terra. Contribuiu sobremaneira para construção de todas as coisas boas que conhecemos hoje mas, infelizmente, o Respeito morreu.

Com deficiência de consideração, moral e dignidade, o respeito lutou arduamente pela sua vida nas últimas semanas. Esteve internado na Unidade de Tratamento Intensivo de Esperança, mas depois de meses e meses de uma dieta hipoverídica, seu organismo ficou debilitado demais. O Respeito resistiu o quanto pôde, mas fraco como estava, sem conseguir absorver as poucas doses de verdade que lhe tentaram injetar, não resistiu e partiu.

Deixa saudade naqueles que o cultivaram e se apegaram a ele durante toda a sua vida.

Na certeza de que jamais será esquecido e de que sua partida deixa feridas e mágoas sem precedentes, seus entes queridos despedem-se dizendo que viverão e lutarão para honrar o seu nome.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Eu só vi a casca

Ela olhou por dentro logo na primeira vez, e enxergou tudo o que até hoje eu não conseguia ver.

Eu só vi a casca e me encantei com ela. Achei linda. Acreditei que era o todo. Mas era só uma pequena parte. Um pedaço frágil, inconstante, solúvel.

Essa casca se quebrou e eu não estava por perto, eu não vi o rompimento.

E o que saiu de dentro, talvez não tenha saído sozinho. Pode ter tido uma ajudinha aqui e outra ali. Mas saiu porque quis. Saiu porque não podia mais viver aprisionado naquela casca. Libertou-se da sua frágil clausura pra ser o que realmente é.

Eu só enxerguei a casca, a película que encobria o que de lá saiu.

Eu acreditei completamente. Eu estava com os olhos semi serrados, mas descobertos. Entre eu e ele não havia um único véu, nem dos mais finos. Era eu o tempo todo. Sem cascas, películas, véus ou coisa que o valha. Eu me doei por inteiro, eu acolhi a criatura de braços abertos. Eu virei o rosto enquanto ela se alimentava. Fiz de conta que era um sonho ruim, enquanto todas aquelas coisas me sufocavam, me soterravam.

Hoje eu abri os olhos. Hoje eu arranquei todas as máscaras, rasguei o véu, desencobri as mágoas, destapei os buracos, abri as feridas.

Hoje eu abri os olhos, e não quero mais fechar.