sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O que é demais, nunca é o bastante.

Ninguém é forte o tempo todo e eu não sou a exceção.

Não posso dizer que tenho total domínio sobre as minhas emoções e tão pouco que sou capaz de me manter firme em todas as decisões que tomo.

Apesar de muitos me considerarem mais forte do que de fato sou, eu preciso confessar que também tenho lá as minhas fraquezas.

Eu também choro, me arrependo, decido e volto atrás.

Essa semana vi-me sendo completamente benevolente sob circunstâncias em que seres humanos normais teriam explodido. Quando todos esperavam de mim uma reação – até eu mesma – lá estava eu fazendo o exato oposto.

Talvez eu devesse ter explodido mesmo. Talvez eu devesse ter gritado bem alto, xingado e enfim, sumido – coisa que venho pensando constantemente em fazer desde que estive no Rio de Janeiro.

Mas decidi que vou enfrentar mais essa situação e ver se aprendo um pouco com ela.

Há tantos lados de nós mesmos que só temos a oportunidade de conhecer em situações extremas. Tanta coisa que você jamais se imaginou fazendo e que, de repente, faz.

Mas acho que o melhor exercício que posso praticar nesse momento, é a habilidade de passar por cima, perdoar, tolerar, esquecer e enfim, seguir em frente.

Difícil mesmo é conviver com o julgamento alheio, sempre tão disposto a julgar o seu grau de dignidade. Sempre tão bons em dar, mas nunca em seguir conselhos. Mas enfim, esse é o nosso mundo. E como diria Renato Russo, “o que é demais, nunca é bastante”.

Obrigada amigos e amigas que têm me dado tanta força e apoio nesse breve mal momento pelo qual estou passando. Amo vcs.

Um comentário:

  1. Quando precisar amiga, estarei sempre aqui. Não apenas para lhe dar conselhos que eu não seguiria mas para ouvir com paciência o que você tem a dizer. Este momento vai passar e se não puder rir dele um dia, quem sabe ainda poderá esquecer.

    beijo.

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